Medicina Alternativa
Estes mesmos estudiosos indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais. A Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente (no Brasil, esse princípio está descrito na Resolução CFM 1.499/98). O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido. A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de pessoas inescrupulósas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e comerciais. O princípio da hierarquia das evidências postulado por Sackett em 1989 estabelece as possíveis formas de verificar a validade de técnicas diagnósticas e terapêuticas: Resultados semelhantes obtidos pela repetição de experimentos por outros pesquisadores, em qualquer desses níveis são imprescindíveis. Técnicas cujos resultados diferem em função do pesquisador, respeitada a igualdade de condições dos experimentos são consideradas sob avaliação, ou invalidadas. Apesar da validade dos relatos de caso no sentido de estimular novas hipóteses, a evidência anedótica não é considerada válida na medicina. São consideradas, entre outras, práticas de Medicina Alternativa:Medicina alternativa
Índice
[esconder][editar]Medicina e Ciência
[editar]Reconhecimento científico
[editar]Modalidades
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