Medicina Alternativa

 

Medicina alternativa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

Existem estudiosos do assunto que apontam que esta é uma definição inadequada, pois se deve considerar a medicina como constituída por métodos cientificamente validados de diagnóstico e tratamento, independente do fato de ser aplicada no oriente ou ocidente. Ainda, o termo alopatia foi criado pelo inventor da homeopatia como uma oposição ao princípio de "cura pelo semelhante" da homeopatia. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional no meio, como fitoterapia, faz parte do arsenal de diagnose e terapia.
Medicina Alternativa
 é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental.
Pontos de acupuntura (Dinastia Ming)

Estes mesmos estudiosos indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais.

Índice

 [esconder]

[editar]Medicina e Ciência

Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente (no Brasil, esse princípio está descrito na Resolução CFM 1.499/98). O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido.

A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de pessoas inescrupulósas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e comerciais.

[editar]Reconhecimento científico

O princípio da hierarquia das evidências postulado por Sackett em 1989 estabelece as possíveis formas de verificar a validade de técnicas diagnósticas e terapêuticas:

  1. Revisão sistemática de experimentos aleatoriamente controlados (RCT – Randomized Control Trial).
  2. Experimentos controlados aleatoriamente.
  3. Estudos não controlados.
  4. Consenso médico baseado na experiência individual.
  5. Impressões Clínicas.

Resultados semelhantes obtidos pela repetição de experimentos por outros pesquisadores, em qualquer desses níveis são imprescindíveis. Técnicas cujos resultados diferem em função do pesquisador, respeitada a igualdade de condições dos experimentos são consideradas sob avaliação, ou invalidadas. Apesar da validade dos relatos de caso no sentido de estimular novas hipóteses, a evidência anedótica não é considerada válida na medicina.

[editar]Modalidades

São consideradas, entre outras, práticas de Medicina Alternativa:

The Doctor, de Sir Luke Fildes (1891)

[editar]Ver também